segunda-feira, 8 de junho de 2009

Não devemos fechar os olhos diante da realidade...

Com certeza o problema das drogas existe e está muito perto de nós, no próprio ambiente acadêmico, na carteira ao lado dentro da sala de aula, na cantina, nas festas em repúblicas... Não podemos nos conformar com esta triste realidade que aprisionam tantos dos nossos amigos, jovens como nós. Triste é ver uma carreira às vezes brilhante, um futuro promissor sendo interrompida pela dura dependência que este vício pode causar ao ser humano.
A folha de São Paulo desta segunda-feira dia 08 de junho divulgou uma matéria, onde o reitor da PUC-SP assume o problema, a existência de usuários de drogas no campus da Universidade. Com certeza isso não é nenhuma novidade para nós, embora a medida tomada por este reitor a princípio esteja relacionada com a legalidade, já que qualquer espécie de droga em nosso país é crime, é bom saber que algo já esta sendo feito no combate de drogas nas nossas Universidades e Faculdades.

“Pela primeira vez na história da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), a reitoria admitiu publicamente o uso de drogas no campus de Perdizes, na zona oeste da capital. A universidade decidiu coibir o consumo nas dependências depois de o novo reitor, Dirceu de Mello, defender o "franco enfrentamento do problema" em comunicado interno dirigido a alunos e funcionários.
"A PUC não quer ser marcada como um território livre para o uso de drogas. O que é ilegal não pode e pronto. Aqui não é lugar para ficar fumando maconha", afirma o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, Hélio Roberto Deliberador. O plano de combate a drogas começou há um mês e meio. A nova determinação chegou ao conhecimento dos cerca de 20 mil alunos de graduação e pós-graduação, professores e funcionários por um e-mail enviado pela reitoria. Os 120 seguranças da Graber, uma prestadora de serviço, receberam treinamento para abordar quem for visto consumindo drogas na unidade.

Em média, dez usuários por dia são abordados. Quando percebem alguém fumando maconha, os funcionários pedem que o cigarro seja apagado, alertam que o uso é ilegal e dizem que a universidade não é o espaço adequado para o consumo. A ronda diária feita pelos seguranças aumentou, sobretudo nas áreas internas, onde foi mapeado que havia abertamente o consumo.

O segundo passo será identificar os usuários reticentes e os dependentes, até o próximo semestre. Esses estudantes serão chamados e encaminhados para acompanhamento socioeducativo com equipe multidisciplinar. Depois, será sugerido tratamento especializado. "Isso se o aluno quiser, porque não podemos impor tratamento para ninguém", explica. Deliberador garante que nenhum aluno será desligado da PUC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.”
Que possamos refletir e não nos fazer indiferentes a este problema, muitos entram neste caminho (muitas vezes sem volta) por conseqüência de vários outros problemas, num ato de amor, tente ter um olhar mais amigo com aqueles que convivem com você mostre a eles que existe uma alegria muito maior e duradora, que o nosso Deus nos proporciona todos dias caminhando ao nosso lado.
Fernanda Carvalho Costa
Bióloga/Mestranda em Fitotecnia
GOU Renascer - UFLA

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